A creche em clima de Copa do Mundo.
"Quem sabe direito o que uma pessoa é? Antes sendo: julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga é o passado."
(Guimarães Rosa - Grande sertão: veredas)
terça-feira, 29 de junho de 2010
Terra dos homens - Antoine de Saint-Exupéry
"... quem luta apenas na esperança de bens materiais não colhe nada que valha a pena viver."
"... na morte de um homem um mundo desconhecido está morrendo."
"Perante o deserto transfigurado eu me lembro dos brinquedos de minha infância, do parque sombrio e dourado que havíamos povoado de deuses, do reino sem limites que fundamos naquele quilômetro quadrado nunca inteiramente conhecido, inteiramente revolvido. Formávamos uma civilização fechada onde os passos tinham um gosto, onde as coisas tinham um sentido que não existia em nenhuma outra. Quando nos fazemos homens e vivemos sob outras leis, que resta daquele parque cheio das sombras da infância, cheio de magia, ardente e gelado! Hoje, quando voltamos ali, caminhamos com uma espécie de desespero, pelo lado de fora, ao longo de seu pequeno muro de pedras cinzentas, admirados de achar fechada em um recinto tão estreito uma província que era nós o infinito, e compreendendo que nesse infinito não entraremos nunca mais. Porque é à infância, e não ao parque, que seria preciso regressar."
"... na morte de um homem um mundo desconhecido está morrendo."
"Perante o deserto transfigurado eu me lembro dos brinquedos de minha infância, do parque sombrio e dourado que havíamos povoado de deuses, do reino sem limites que fundamos naquele quilômetro quadrado nunca inteiramente conhecido, inteiramente revolvido. Formávamos uma civilização fechada onde os passos tinham um gosto, onde as coisas tinham um sentido que não existia em nenhuma outra. Quando nos fazemos homens e vivemos sob outras leis, que resta daquele parque cheio das sombras da infância, cheio de magia, ardente e gelado! Hoje, quando voltamos ali, caminhamos com uma espécie de desespero, pelo lado de fora, ao longo de seu pequeno muro de pedras cinzentas, admirados de achar fechada em um recinto tão estreito uma província que era nós o infinito, e compreendendo que nesse infinito não entraremos nunca mais. Porque é à infância, e não ao parque, que seria preciso regressar."
domingo, 6 de junho de 2010
III FESTIVAL DA MANTIQUEIRA - Diálogos com a Literatura
São Francisco Xavier - Distrito de São José dos Campos
Canto Livro - O som dos meninos quietos
A infância na obra de João Guimarães Rosa, a paisagem sonora do sertão mineiro e o imaginário do menino sertanejo foram pontos de partida para a criação das canções e textos concebidos especialmente para esse espetáculo. O roteiro criado por Selma Maria e Jean Garfunkel nos remete à memória da infância, sertaneja ou urbana, presente em cada um de nós.
O espetáculo aconteceu na Biblioteca Solidária. Excelente apresentação.
Canto Livro - O som dos meninos quietos
A infância na obra de João Guimarães Rosa, a paisagem sonora do sertão mineiro e o imaginário do menino sertanejo foram pontos de partida para a criação das canções e textos concebidos especialmente para esse espetáculo. O roteiro criado por Selma Maria e Jean Garfunkel nos remete à memória da infância, sertaneja ou urbana, presente em cada um de nós.
O espetáculo aconteceu na Biblioteca Solidária. Excelente apresentação.
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