Nos dias 6, 7 e 8 de abril, estive na cidade de Brotas - SP, com meu pai e meu irmão.
Confesso que achei a viagem cara, e em vários momentos cantei "Oh Minas Gerais/ Quem te conhece não esquece jamais...", pensando nos preços baixos que encontramos nas pousadas e restaurantes mineiros.
Nota-se a tentativa de selecionar o público. Não sei até que ponto isso é bom ou ruim...
Fiquei muito espantada com a quantidade de pedágios que encontramos no trajeto de Taubaté até Brotas, totalizando R$ 45,30 só na ida.
A taxa de visitação para todas as atrações varia entre 20 e 30 reais, com exceção do Parque dos Saltos, que a entrada é gratuita, também me espantou muito. Por isso não foi possível conhecer todas as cachoeiras da cidade, como costumamos fazer em Minas Gerais.
As pessoas da cidade são muito religiosas. Muitos estabelecimentos comerciais estavam fechados em respeito à sexta-feira santa. À noite, na praça, aconteceu uma procissão com muitos participantes. Porém, no sábado, na mesma praça, o funk e o sertanejo universitário tomou conta do local. Sorte que a "micareta sertaneja" não durou muito... rs.
Conversamos com a dona de uma lojinha de artesanato que nos indicou uma cachoeira na cidade de Torrinha, em que não havia taxa de visitação. Não pensamos muito, domingo de manhã estávamos lá. A cidade de Torrinha lembra um pouco a cidade de Lagoinha. A cachoeira do Mira é bonita, mas está poluída. Desvantagens de não cobrar taxa de visitação... =/
O mais importante nessa viagem foi passar esse tempo com a minha família, uma das coisas que o dinheiro não compra...
A estrada me faz sentir bem...