"Quem sabe direito o que uma pessoa é? Antes sendo: julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga é o passado."

(Guimarães Rosa - Grande sertão: veredas)






sexta-feira, 11 de abril de 2014

Pará - janeiro de 2014

     Fiquei muito empolgada com essa viagem, pois ainda não conhecia nenhum estado da região Norte do Brasil e tinha muita curiosidade.
     Chegamos em Belém e ficamos hospedados em um hotel com ares franceses. Quando fiz a reserva, a pessoa que me atendeu tinha sotaque francês. Achei engraçado, porque em Foz do Iguaçu e Búzios fomos recebidos por argentinos, em Recife, um holandês, e agora em Belém, um francês. Onde estão os brasileiros do ramo do turismo? Rs...
     Brincadeiras à parte, Fiquei muito impressionada com a imensidão dos rios em Belém. Vistos de cima, parecem um mar. Fiquei impressionada, também, porque meu preconceito me fez acreditar que encontraria um estado bem diferente do que vi.
     O hotel nos passou o telefone de um motorista de táxi que nos serviu de guia, pois não teríamos muito tempo em Belém. Nosso voo para Marabá sairia às 13h, portanto, nosso passeio deveria começar às 7h.
     O primeiro lugar que visitamos foi o Mercado Ver-o-Peso, que impressiona pela variedade de cores.











Maniçoba:

   
     Visitamos, ainda:

-Catedral da Sé:


- Forte do Presépio:


- Casa das Onze Janelas:



- Mangal das Garças:




- Pólo Joalheiro:



- Theatro da Paz:


- Cinema Olympia, o mais antigo ainda em funcionamento no país:


- Basílica de Nazaré:


     O Pará é um estado imenso. De Belém, viajamos para Marabá. Meu cunhado nos pegou no aeroporto e viajamos mais 5 horas de carro até sua cidade, Ourilândia do Norte. No caminho, passamos por Eldorado dos Carajás e visitamos o Memorial ao Massacre, "As Castanheiras de Eldorado dos Carajás":



   
     Neste artigo, encontra-se informações sobre o massacre, ocorrido em 17 de abril de 1996, bem como sobre o monumento:

LUGARES DE MEMÓRIA: O MONUMENTO DO MASSACRE DE ELDORADO DOS CARAJÁS
 http://www.forumpatrimonio.com.br/view_full.php?articleID=108&modo=1

     Passamos dez dias em Ourilândia do Norte. Tivemos oportunidade de conhecer São Félix do Xingu e almoçamos às margens dos rios Fresco e Xingu.


     Visitamos, em Ourilândia, uma pizzaria que fica num hotel chamado Muiraquitã, onde provamos a Cerveja do Pará. Muito boa!



     Na viagem de Marabá para Ourilândia, passamos por várias cidadezinhas que pareciam paradas no tempo. Achei curioso quando entrei com minha sogra em uma lanchonete e todas as pessoas olhavam para a gente, com a certeza de que não éramos da região.
     Céu no último dia em Ourilândia:



     Na volta, tivemos que dormir uma noite em Marabá. Almoçamos na orla do Rio Tocantins e gostamos muito!


     O único contratempo da viagem foi na volta. Tivemos um problema com o voo, que não podia pousar em Guarulhos por causa da chuva. Ficamos algumas horas em Brasília esperando para voltar pra São Paulo. Foi bem no final de semana do caos no aeroporto de Belém.

     Foi o que consegui lembrar das últimas viagens que não registrei. A partir de agora, vou voltar a fazer o registro de tudo. Não quero perder as memórias de viagem e todo o aprendizado.

     Todas as pessoas deveriam viajar para regiões diferentes, ver como é a vida nesses lugares, ampliar os horizontes, conhecer outras realidades, diferentes da zona de conforto.

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